segunda-feira, abril 27, 2009

Frederico Barbosa


O poeta esteve ontem na Livraria Martins Fontes- Av Paulista -26.04.2009 -onde leu e intrepretou alguns dos seus poemas no evento STAND UP-Cronópios.
Frederico é poeta pernambucano filho de João Alexandre Barbosa e Ana Mae Tavares Bastos Barbosa , atualmente está a frente da Casa das Rosas-AV Paulista.


Frederico Barbosa:

(...) Sonhos aprisionados / nessa torre / ilha / correm soltos / mar de marfim / por dentro.

Dedicar cada dia / entre tantos / inúteis momentos / a refinar / cada gesto palavra cor / ou sentimento.

Nadar no vazio alheio / movidos / por nosso sonho / claro e tácito / acordar comovido / da mente em movimento. / Nesse castelo, nossa praia / essa coragem nossa / sua presença acende. / Um mundo raro / um sonho em claro / doce recheio / sem resposta.

Sonhamos / vida (...)">

quarta-feira, abril 22, 2009

Selma Vasconcelos, lança, na quinta-feira, dia 23/04, no Museu do Estado de Pernambuco, o livro João Cabral de Melo Neto-Retrato falado do poeta


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A pesquisadora e professora da Universidade Estadual de Pernambuco, Selma Vasconcelos, lança, na quinta-feira, dia 23/04, no Museu do Estado de Pernambuco, o livro João Cabral de Melo Neto-Retrato falado do poeta. A obra reúne entrevistas com familiares, amigos, críticos e intelectuais da área, além de cartas inéditas do próprio escritor. Durante o lançamento, haverá também a exibição do filme Recife/Sevilha - João Cabral de Melo Neto do cineasta Bebeto Abrantes - Giros Produções - com sua última entrevista gravada.
O livro tem prefácio do também poeta e amigo de João Cabral, Marcus Accioly, e é resultado de um trabalho de oito anos da pesquisadora que, ao longo desse tempo, “viveu” João Cabral e o reconstituiu , estabelecendo uma relação entre o homem, sua obra, seu tempo e o mundo. “Além de reconstituir a memória oral do poeta pelos depoimentos registrados, fiz também um resgate e preservação da memória documental de um dos maiores expoentes da literatura nacional e internacional através da leitura e digitalização de sua correspondência e acervo de documentos pessoais que se encontrava sob os cuidados de Fundação Casa de Rui Barbosa - no Rio de Janeiro”, diz Selma.

A pesquisadora solicitou aos entrevistados considerações sobre a poética do escritor. “Pedi que a análisefosse feita numa linguagem acessível de modo a propiciar a compreensão do processo construtivo do poeta pelo público leitor, no sentido de contribuir para a desmistificação da aura de hermetismo que paira sobre o João Cabral”, explica.Serviço:Lançamento do livro : João Cabral de Melo Neto- Retrato falado do poeta - Selma Vasconcelos.Quinta-feira, dia 23 de abril, a partir das 19 horas.Local: Museu do Estado de Pernambuco Avenida Rui Barbosa, 960 - Graça.Fone: (81) 3184-3170

http://www.continentemulticultural.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4074:livro-sobre-joao-cabral-marca-10-anos-da-morte-do-poeta&catid=48:literatura&Itemid=70

terça-feira, abril 21, 2009

Manoel de Barros 4

Manoel de Barros 3

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Manoel de Barros 2

Manoel de Barros 1

Proust

Prout e a Fotografia

Proust

João Cabral o Cão Sem Plumas

Adelia e o amor 2

Adelia e o Amor

quarta-feira, abril 08, 2009

POETAR PARA O RUMOR DE SÃO PAULO




"Pelos ventos nativos, ruminantes,/ brincam pastores céleres de outrora./ Saltam leves, ligeiros, ou contemplam/ como quem doura o trigo e se abstrai".

O amigo, poeta Francisco de Assis Lima, deu-nos uma obra a mais e desta vez, surpreendente nos seus versos que caminham sobre planos dourados de plenitude, de imaginação e garra de guerreiro nordestino; pastor de belezas e de comtemplações que só quem tem rebanho de beleza poética e olho que cheira e admira, pastora e "abstraindo" as paisagens verte belezas.Tá lá no livro, leiam e embelezem-se.
Paulo A C Vasconcelos


A Revista Rascunho do Paraná, especializada e respeitada no campo da Literaturra entendeu bem o recado de Francisco:
http://rascunho.rpc.com.br/index.php?ras=secao.php&modelo=2&secao=25&lista=0&subsecao=0&ordem=2849
Críticas e ResenhasDEDICAÇÃO E TRABALHOÁlvaro Alves de Faria • São Paulo – SPPoemas arcanosAssis LimaAteliê84 págs.Francisco Assis de Sousa Lima. Este é o nome de um poeta. Diante de tantas festividades e vaidades afloradas, diante de tanta gente que não é o que pensa ser, eis que surge um livro de poesia, de um poeta cearense. Francisco Assis de Sousa Lima. Este é seu nome. Um poeta. Psiquiatra e pesquisador em cultura popular. Nesta área publicou Conto popular e comunidade narrativa. O poeta reuniu poemas escritos ao longo de 30 anos. O resultado é resplandecente, e a expressão é essa mesma. Basta ver o livro Poemas arcanos, que ele assina apenas como Assis Lima. Assis Lima é o nome do poeta que, ao meio desses escombros, surge do Ceará, nascido em Crato. De vez em quando é bom ver um livro de poesia. E isso, em relação à literatura inclui, também, o caráter duvidoso de muitos que julgam ter a grandeza que nunca terão. Mas a poesia ainda existe. De alguma maneira, apesar de tudo, ainda existe poesia no Brasil. Ainda existem alguns poetas. Só alguns, mas existem. Prova disso é este livro. Lima abre seu livro com palavras de um autor anônimo, para melhor situar seu poema e o que pensa, afinal, da própria poesia e da existência, existência mesmo, sem discursos: "O mistério é protegido não pelo segredo, mas de outra maneira. A sua proteção é a sua luz, ao passo que a proteção do segredo é a obscuridade. Quanto ao arcano, que é o grau médio entre o mistério e o segredo, é protegido pela penumbra. Porque ele se revela e se oculta por meio do simbolismo. O simbolismo é a penumbra dos arcanos". A verdade é que a poesia de Assis Lima se impõe por uma qualidade cada vez mais difícil neste país de gente que se diz poeta e faz da poesia um cartão de visita para expor a vaidade dos imbecis. Assis Lima sabe que não é assim. A poesia é a poesia, ela mesma, sem mais nem menos. O poema se constrói com dedicação e trabalho, exercício existencial e não mecânico e com o alarde dos que se julgam sábios: "Minhas certezas são poucas,/ são pulsações que nem peço./ Trago uma herança de medo/ e a dor de um banzo tão velho/ que já não posso, nem quero,/ suportar tamanho peso". O poeta fala da sua dor de ser, quando ser parece impossível. As pessoas que andam procurando boa poesia para ler devem sair em busca deste livro. Um livro que se impõe pela beleza. Um livro de poesia que se impõe só pela poesia, sem aquela movimentação ridícula da política literária, que manda e desmanda, faz e acontece. Não. Assis Lima apenas mostra sua poesia, uma poesia que é poesia. Como estes quatro versos, início de um soneto. É, um soneto!: "Pelos ventos nativos, ruminantes,/ brincam pastores céleres de outrora./ Saltam leves, ligeiros, ou contemplam/ como quem doura o trigo e se abstrai". Destaque-se, especialmente, os seis poemas que compõem a parte Temas para Lua Cambará: "O tempo me ensinou a ruminar./ Eu rumino o bredo dos séculos que comi". Poemas arcanos é um livro de poemas e de poesia. Sem discursos inócuos. Isso é o que mais se vê, especialmente em causa própria. Neste livro de poesia, o poeta narra o que vê e se envolve, até porque poesia sem envolvimento não é poesia. É outra coisa que nem convém dizer.

Roda Viva | José Saramago | 13/10/2003 para não esquecermos

um pensador, um alucinado,como todo grande escritor e que questiona o próprio instrumento que se vale para ser JOSÉ SARAMAGO.Um ensaista da ...