quarta-feira, fevereiro 13, 2013

A boca das Araras acajuadas

Sob teus fossos esparramam lama como prata queimada, sob tua lama o mar resmunga em seus fatos, e intestinos, sob tuas águas de sal douram aves que migram chamadas pelos cheiro de alecrins e cajus, em teu sol chuleio o doce do teu sal pregado ao teu povo, em pele de coqueirais. Com meus olhos costuro a fotografia de tua boca sergipana

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Não fales nada,

  Não fales nada, A palavra não diz, é louça quebrada, não mais espouca, Não gira,não recola 25.05.24 PAULO CAJA