quinta-feira, agosto 28, 2025

CORPO,MAR E FACA PAULO VASCONCELOS

 

CORPO, MAR E FACA - POESIA - PAULO VASCONCELOS -LIVRO KINDLE -AMAZON

 

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** MEUS AGRADECIMENTOS ESPECIAIS AO DR. ALDO AMBRÓZIO QUE ORGANIZOU JUNTO AO DR. FRANCISCO E  O PRIMEIRO ARRENDONDOU A DIAGRAMAÇÃO EDITORIAL NO FORMARTO KINDLE- E FEZ ALGUMAS EDITORIAS POR TÍTULOS, OBRIGADO DE CORAÇÃO.

CORPO,MAR E FACA

            Assis Lima (*)

 

Ao ler os originais deste novo livro do poeta Paulo Vasconcelos, deparei-me em quatro momentos com o verbo “assoletrar”, que me chamou a atenção por coincidir com uma linha que vislumbrei, recentemente, no trabalho com a palavra. Em Paulo Vasconcelos, o fazer poético é antes de tudo uma soletração da falta.

Corpo, Mar e Faca têm como temática o potencial diálogo do poeta consigo mesmo e com o outro, numa relação de alteridade ora conflitiva, ora em “fusão”, e com um Outro, que não responde, uma instância maior diante da qual se desenha (não sem raiva e fúria) silêncio e solidão. 

Há o sentimento subjacente de devastação ou da inutilidade de tudo, até mesmo de Deus. Crueza e aspereza, corpo de desejo ardendo em intensidade selvagem e visceral, e um repúdio por vezes expresso com as imprecações de quem conhece o veneno destilado da boca da lacraia. Cenário humano cruel, descrito com pinceladas fortes: “feras em delírio de humanidades”. Um Augusto dos Anjos, em estilo contido, pulsa aqui. Um anjo pelo avesso, talvez, e com certeza ferido em algum momento pelo excesso de luz. Um anjo a quem coube um corpo que se soletra como “corpo de palavras esfaqueadas!”

Este corpo

é terra alumiada em sangue

como pedra diluída.

 

Há uma faca cortante atravessada entre o corpo de gozo ou corpo de dor e o mar, promessa de expansão. É possível sentir ou pressentir um “mar à vista”, que logo se revela ausente, distante e não oceânico, mesmo assim um mar misterioso.

 

O mar é o mar como um açude,

ou lago vazio,

o mar é poema que inventaste

para a envergadura do que não sabes nem alcanças.

 

O mar é o distante

em volume e peso,

como a semente tua

que nunca saberás onde foi perdida

e ou deixada.

 

O mar é negro e louro,

tem cheiros de ti do teu sal

que todo os dias deixas

no teu percurso que não acompanhas.

 

O mar és tu também.

 

“O sertão está nos mares e os mares são áridos, secos e cegos”. A poesia em Paulo Vasconcelos tem elementos telúricos, de uma terra que é viço e paixão, mas também pandêmica, buraco negro e luto. E para além da terra o céu é conclamado, mas na falta absoluta de resposta a natureza o acode e o poeta se esbalda de água. Se o batismo não vem pelo fogo, os pregos do castigo não sinalizam redenção e só a água o redime.

 

Deus não veio a mim,

e fui a oráculos todos e reclamei,

mas os ventos solaparam minhas preces

e mostrou-me ajoelhado sobre pregos que não sabia,

a tempestade veio e aliviou-me das chagas,

brindei com a língua os solapos das águas passantes das chuvas

e confundi-me com elas,

a água sou eu.

 

O universo poético do autor não é brincadeira, não está para o riso, antes transita em angústias fronteiriças. Revela-se, ainda, uma forte sensualidade, rasgando a alma e marcando a pele, sem restrições e sem medos nem peias.

 

Não me dê o gênero,

dê-me o gozo.

Nisto sou fatal.

Palavra para que?

 

Nos poemas mais recentes, sobretudo, a temática da morte ganha sensível peso, com um toque de despedida.

 

Não desdenhes do meu rosto,

pois este, posto sobre a cama, é outro.

 

Não apresses minha imagem.

Sou visagem em viagem ao nada.

 

Uma poesia que, na trilha de Aldir Blanc, abre-se ao tempo, sendo esse tempo um tempo de quem chora, de quem não zomba da dor porque a dor não passa e tem na palavra um dardo, uma faca, mas também uma fé, que se esconde entre o simulacro da linguagem e da busca poética como grito e anseio (pelo avesso) de revelação.

 

(*) Assis Lima é cearense, do Crato. Psiquiatra, poeta e pesquisador em cultura popular. Mestre em Psicologia Social (USP). Autor do livro Conto popular e comunidade narrativa (Prêmio Sílvio Romero – Funarte). Organizou o livro Cartas da Juventude – crônica de época, recortes autoetnográficos (1968-1977). Autor de Poemas ArcanosMarco Misterioso e Chão e SonhoTerras de aluviãoPoemas de riso e sisoO código íntimo das coisas Breviário.

 

terça-feira, maio 06, 2025

O LUTO : - De como reter o impermanente


.

....


Como um meteoro luzente vestias as cores  quentes , acalmastes com as águas  dos rios e as baronesas passantes

 Eras um sol nascente como as rapaduras e aguadentes 

Raios de sol peneraram sobre ti , como os cajás, jambos , mangas e cajus  de tua terra

Fostes amiga entre o prato a mesa ,o saber e a equidade ética

Soubeste dar  o riso como o pão que liberta com teu riso marcado de sabor de humano

Agora segue para o além  de ti, libertas da carcaça que te envolvia

Amiga, Amiga, não nos deixastes,estás conosco e no  teu sol  revivem   flores  e frutos

Não fotografei tua derradeira face, o sol também  não;

Vai amiga,  não te mirarei com a máscara  que a vida te decalcou  por último.

Assim:

A tentativa de espanar a dor é petrea 

Ainda estás aqui!



 PAULO VASCONCELOS


AINDA POR CAMILO SOARES- FILHO DE NANCI   LOURENÇO SOARES:

De como reter o impermanente
(para Nanci Lourenço, 1946-2025, minha mãe)
Sob teu lar despertamos
cheiro sem forma
mundo na brisa muda
o café bem cedinho a cura
da gripe o nome
das coisas o grito
do almoço o gosto
da estrada cajuína
Plantas aguadas a cada sol
a louça lavada secando o tempo
enquanto contas o passado como quem recria
todo dia
a imensidão
nos timbres perdidos que acalentaram o mar
Nem percebes que esse mesmo ar
que deste com tanto ardor
não se pode reter
pois sustenta o voo das asas e o desejo de voar
difuso como canto do vento
cheiro de chuva
tempo no tempo
vida da vida da vida

quinta-feira, maio 01, 2025

A propósito do livro Ensaio de Tempo de Jose Edmilson Rodrigues

 

                                                        EDITORA PATUÁ


                                                   Jose Edmilson Rodrigues   -Coleção do autor

Aqui destaco o  livro do poeta  Jose Edmilson Rodrigues - ENSAIO DE TEMPO,  em  crítica e ou apresentação  da poeta Selma  Vasconcelos. Sua apreciação é  farta e apura traços do poeta José Edmilson, resultando num quase ensaio, face seu tricotear por variáves diversas da Literatura e campos epistêmicos vizinhos,isto é uma atîtude bem ladrilhada que uma boa crítica tece ao aceitat esta tarefa.

Paulo Cordeiro Vasco


A propósito do livro Ensaio de Tempo de Jose Edmilson Rodrigues


Selma Vasconcelos*


A inexatidão de definir ou conceituar o que seja o tempo, talvez explique a preocupação

recorrente de pensadores , filósofos e poetas em torno desse “ motor “ contínuo que aprisiona

nossas vidas. Para nós, ocidentais, que adotamos o calendário gregoriano, a passagem do

tempo é dimensionada e baseada na posição da terra em relação ao sol. Dividem-se os anos

em 365 dias o que corresponde ao tempo em que a terra completa uma orbita ao redor do

astro rei.

As culturas ancestrais, como as indígenas registram o tempo de acordo com fenômenos

naturais; a cultura islâmica adota o calendário lunar , ou seja, considera um ciclo lunar

completo que dura 29 dias , resultando em anos de 354 dias .Portanto os calendários refletem

as necessidades de organização social de cada cultura em especial.

Mas o que nos interessa nesse artigo é demonstrar a preocupação humana com esse ser

fluido, impalpável , que nos acompanha e nos marca ao longo de nossa trajetória passageira

pela terra. Os poetas, particularmente , não raro, trazem à luz essa inquietação .

Como bem referiu Edmilson em seu poema João e outros em si, dedicado a João Cabral de

Melo Neto “ João é íntimo e não intimista”. O autor vai adiante numa das melhores definições

do poeta pernambucano: Carpinteiro das palavras. Dessa carpintaria de João Cabral ,

poderíamos trazer, por exemplo ,o poema Relógio. A estrutura do poema faz coerência com a

estrutura de um relógio, desde que é todo regido pelo número quatro. São quatro partes ,

cada parte com seis estrofes de quatro versos; idêntica portanto á estrutura de um relógio que

traz em cada uma de suas metades seis números tendo sua circunferência dividida em quatro

quadrantes .

A partir daí o poeta denota sua preocupação com esse quantificador de nossas vidas. Como é

característico à poética cabralina, ele trabalha em seu tear um tecido de metáforas sempre

objetivando chegar a uma imagem mais precisa do objeto que estuda. Inicialmente compara o

tal relógio a uma gaiola, ou seja, um elemento escravizador que aprisiona o tempo e em

decorrência , escraviza o homem. Por outro lado, como toda gaiola, aprisiona um pássaro

cantor ( a gaiola será de pássaro ou pássara/ é alada sua palpitação....) Mais adiante

diferencia esse “ pássaro por ter um compasso “ humana, mas de máquina horizontal e

monótono...simplesmente trabalho, não de mão, sem fadiga e por demais precisa”, e aprisiona

o tempo que é seu combustível . No final do poema o poeta humaniza sua metáfora fazendo

alusão `a outra “máquina” ... outra máquina de dentro ...soando no fundão das veias, e que “

revela vontade própria”, ou seja ,como ele próprio diz “ coração , noutra linguagem”. No caso,

esse mecanismo humanizado é que move os ponteiros até que se esvaia o tempo.

Na verdade ,esse poema é um belo exemplo do que sempre norteou a poética de João Cabral

que à maneira de PENÉLOPE constrói e descontrói o objeto até que se possa desvendá-lo em

continuo exercício de inteligência a duas mãos, autor e leitor.


A poesia de José Edmilson Rodrigues não se faz diferente . A partir do titulo do livro “ Ensaio

de tempo “ o autor denuncia sua inquietação com essa máquina alimentada por outra que é

nosso coração “ a máquina de dentro “ como disse João Cabral.

Vejamos o poema do poeta campinense: Outra vez –ele aponta para o amor antigo que se foi

““na pista do vento / que o tempo marca e apaga”,

Continuando nosso deleite na leitura chegamos ao poema Quando falamos de ontem; aqui o

poeta declara seu espanto diante da passagem do tempo e suas marcas no rosto da mulher

amada; mas recompõe sua figura, a despeito da voracidade do tempo , num exercicio mágico

que só o gênio criador permite , a face procurada “ era ontem como o mesmo sorriso”.

No poema Ensaio de tempo que dá título ao livro, o poeta faz uma alusão clara à dualidade e

temporalidade da vida: “Nós somos a casca do madeiro e o ar que sobre ele resvala”.

Esse poema me remete a outro poeta, o nosso Mário Quintana ,no poema de título quase

idêntico , em versos magistrais:

O TEMPO

...E se me dessem um dia uma outra oportunidade

Eu nem olhava o relógio, seguia sempre em frente

E iria jogando pelo caminho

A casca dourada e inútil das horas

Como disse Antônio Candido a respeito de João Cabral: “não era um poeta em paz”. Repito

essa assertiva a respeito de Jose Edmilson Rodrigues Ele também não é um poeta em paz

,muito embora sua inquietude nos proporcione leituras provocadoras e inteligentes .


Recife, 12/04/2025

*SELMA VASCONCELOS - Paraibana,Professora, médica, escritora. Poeta biógrafa de João Cabral M. Neto. Cronista, crítica do cotidiano..Obras publicadas dentro e fora do país com prêmios nacionais e internacionais

terça-feira, julho 16, 2024

OS SEGREDOS DE ELKE MARAVILHA - Entrevista com Chico Felitti - Programa ...

.

ELKE ERA UMA E ÚNICA OS DEUSES A LEVARAM, ECOS DE SUA VOZ AINDA PERDURAM.




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O Poeta é um caçador de rios, um fuçador de poeiras d’água..THIAGO CALÇAD0

                               




THIAGO CALÇADO

                                            FOTO DIVULGAÇÃO

 

CALÇADO, Thiago. O Rumo do Rio é Reza. São Paulo: Gênio Criador, 2019.

 

 

“Aprendo a ser apêndice,

Pra incomodar no tempo certo..

 

 

O Poeta é um caçador de sentidos e significados ou um subversor de tais regras linguísticas; devorador de palavras e seus cheiros simbólicos; tal qual um fuçador, ele busca encontrar goiaba em pé de banana para dizer mais do sabor das coisas do mundo os apurando com mel.

O apurador é uma espécie de bruxo que fez do dito o não dito e alucina, com febres de deuses e diabos, na procura da substância na poética que não tem triângulo, quadrado, pentágono ou o que o valha na geometria das figuras planas.

 

O escrevedor poeta busca inverter, amassar a palavra para fugir do conceito duro que a poesia/palavra rejeita. O poeta sabe da mentira da palavra, por isso, namora seu desdizer ou fabular, assim, diz e desdiz sem se contradizer em seus versos.

 

Não foge disto Thiago Calçado, poeta de dimensões amplas e de rumo igual a um rio em cheias. De posse destas qualidades, ele inverte tudo ou quase todo um léxico conceitual para o encontro da poiesis em si mesma.

 

Na sua obra O rumo do rio é reza (São Paulo: Gênio Criador, 2019), o poeta não desdiz minha apreensão de seu estilo; apresento, enquanto exemplo, um pequeno fragmento que o denuncia em suas rezas várias de rumo/rio, diz ele em um dos poemas:

 

 “Escrevo com a pressa de quem foge.

Faço versos para não deixar rastros

….

   A poesia mais perigosa

   É a que me escapa e vira vestígio

  Das histórias proibidas de nossas mentiras…

   Tudo que se cala vira pista… (CALÇADO, 2019, p. 46).

 

O poeta como fuçador, fuça também os outros poetas, e no caso dele são muitos, e ele bem o faz nas suas rugas e nervos do léxico daqueles, deixando transparecê-los sem precisar de uma enumeração exaustiva, pois ja estão muito bem delineados na trama de seus próprios versos.

 

Disse-me uma vez um poeta baiano: minha influência vem de todos que li e mergulhei e afundei para soprar o meu verso. Sabido é, ninguém é único na palavra, ela é sempre viagem palavra.

 

Nada diferente se passa com Calçado, no poema abaixo ele alcança a buchada do verso nos ingredientes apurados para dar mais gosto e redizer o sonho da palavra na alucinação da poesia:

 

Hermeto-me em Páscoas

Pois troco de casa como se troca de roupa.

Hoje vendi dois kilos de Kant por um Pessoa.

Sou como um João Manoel de Barros 

Sei o lado de onde vem a chuva.

Foi nas janelas das dúvidas

Que minha pele de fé virou ferida... (CALÇADO, 2019, p. 35).

 

O poeta caçador caça a brasilidade do ser palavra em terras tão feridas pelas outras línguas, mas ele as rebate com fôlego de poeta prosador a aliciar as prosas e as transformar em rios que rezam na boca do nosso povo:

 

Aprendi com o matuto:

O rio tem duas bandas

E um rasgo no meio.

De um lado é lá,

De outro, cá

O fundo a gente nunca sabe onde tá.

Sabe só que onde não dá pé dá peixe,

Nadar é verbo de quem deixa de fazer coisas

Pra ser todinho travessia. (CALÇADO, 2019, p. 10).

 

 

Como se não bastasse essa marcação da oralidade popular, ele continua a reza do rumo e nos enlouquece de magia:

   

“Chamego é palavra mole

   Tem preguiça até de sair da Boca.

   CH é bom e dá leseira em tudo

   Chá, chopp e chupeta.

   Xícara que não é besta, fugiu dessa. (CALÇADO, 2019, p. 68).

 

 

O Poeta nada de braçadas na terra dos rios das bandas do interior, no asfalto e nas folhagens, pois sabe das lógicas deslocadas com as quais se faz o poema. Também, pudera, é um doutor em Filosofia que sabe abrir os sentidos e desdizer para melhor dizer; dá corpo à sua poética um espinosismo não declarado feito a lentes agudas de um interior paulista, mas que trouxe para a capital o gosto dos pontais “onde o sol se-põe como poesia”.

 

Todos os que ainda buscam um pouco de alento nas palavras, podem, com prazer, arremeterem-se nos rios com suas rezas poéticas de Thiago Calçado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Professor Pesquisador do Programa de Pós-Doutorado em História Cultural da UNICAMP, Professor de Tempo Parcial do Curso de Medicina da UNOESTE. Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista de Marília (2009), Graduado em Ciências Econômicas pela Instituição Toledo de Ensino de Presidente Prudente, Graduado em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte, Graduado em Filosofia pela Universidade do Sagrado Coração de Bauru. Atualmente é professor convidado da pós-graduação em Educação Sexual da UNISAL - São Paulo, membro do GT Ética e Filosofia Política da ANPOF, do Grupo de Pesquisa em História Cultural da Unicamp. Ministrou as seguintes disciplinas: Economia, Desenvolvimento Sustentável, Antropologia Filosófica, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Educação, Filosofia da Religião, Filosofia da Tecnologia. Pesquisa temas como: Economia, Instituições e Poder, Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentável Fundamentos, Fundamentos Políticos e Sociais Brasileiros, Filosofia e Normalidade, Ética e comunicação.


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CORPO,MAR E FACA PAULO VASCONCELOS

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