quarta-feira, janeiro 22, 2020

Juan Gelman y otras cuestiones




JUAN GELMAN
(1930 - 2014)
Este poeta excepcional nació en Buenos Aires —en el histórico barrio de Villa Crespo— en 1930. Su primera obra publicada, Violín y otras cuestiones, prologada entusiastamente por otro grande de la poesía, Raúl González Tuñon, recibió inmediatamente el elogio de la crítica. Considerado por muchos como uno de los más grandes poetas contemporáneos, su obra delata una ambiciosa búsqueda de un lenguaje trascendente, ya sea a través del "realismo crítico" y el intimismo, primeramente, y luego con la apertura hacia otras modalidades, la singularidad de un estilo, de una manera de ver el mundo, la conjugación de una aventura verbal que no descarta el compromiso social y político, como una forma de templar la poesía con las grandes cuestiones de nuestro tiempo.
Fue obligado a un exilio de doce años por la violencia política estatal, que además le arrancó un hijo y a su nuera, embarazada, quienes pasaron a formar parte de la dolorosa multitud de "desaparecidos".

En 1997 recibió el Premio Nacional de Poesía. Su obra ha sido traducida a diez idiomas.

Reside actualmente en México, aunque "Volver, vuelvo todos los años, pero no para quedarme. La pregunta para mí no es por qué no vivo en la Argentina sino por qué vivo en México. Y la respuesta es muy simple: Porque estoy enamorado de mi mujer, eso es todo". Perdonando tamaño romanticismo, la ciudad de Buenos Aires lo honró recientemente con el título de ciudadano ilustre.

fuente: "Juan Gelman, Obra Poética" de Ediciones Corregidor, 1975
Recebeu recentemente os prêmios Juan Rulfo (2000) e José Lezama Lima (2003).

Uma voz que confunde esperança e dor a cada imagem recolhida nos recônditos da memória e na presença plena de ausência dos amigos idos que já não mais são nomeados. Num mar indiferente e tormentoso, no qual as ondas da memória golpeiam-lhe a escrita, Juan reencontra o mistério do ser, que se apresenta despojado de toda aura metafísica que a poesia normalmente lhe empresta.”
Andityas Soares de Moura
http://bit.ly/2GgcMpI

POR ANTONIO MIRNANDA -   

quarta-feira, janeiro 08, 2020

ORIDES, ONDE NINGUÉM MAIS



Orides de  Lourdes Teixeira Fontela nasceu na cidade de São João da Boa Vista, em 1940. Publicou trabalhos no O Município, periódico de sua terra natal e no Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo. Formada pelo curso de Filosofia da Universidade de São Paulo.[3] Foi premiada com o Jabuti de Poesia, em 1983, em função ao livro Alba, recebeu também o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro Teia, em 1996. Em 2007 o Ministério da Cultura homenageou-a com a Ordem do Mérito Cultural, categoria Grã-Cruz. Maria Helena Teixeira de Oliveira, prima da poeta, foi quem recebeu a condecoração das mãos do Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva. A cerimônia aconteceu no Palácio das Artes, na cidade de Belo Horizonte.[3]
O mundo proporcionou à poeta momentos agudos de depressão e solidão, além de costumeiras dificuldades financeiras. Tanto que ela recebeu apoio dos amigos Antonio Candido, Davi Arrigucci Jr. e Marilena Chauí. Seu drama pessoal era traduzido além da página. O peso da realidade a conduziu várias vezes a tentativas de suicídio.[3]
No final da vida, acabou sendo despejada de seu apartamento no centro da cidade e foi viver com sua amiga Gerda na Casa do Estudante Universitário, velho prédio na Avenida São João, região central de São Paulo, onde passou seus últimos anos. Era uma pessoa irritadiça e muitas vezes se meteu em encrencas, brigando com seus melhores amigos. Morreu em Campos de Jordão, aos 58 anos, no dia 2 de novembro de 1998, de insuficiência cardiopulmonar, provocada por uma tuberculose, na Fundação Sanatório São Paulo. Não fosse a ajuda de um médico da Fundação, que viu um livro juntamente com os objetos pessoais de Orides, a poeta poderia ter morrido como indigente.[3] wikipedia



sexta-feira, dezembro 27, 2019

Natália Correia nas palavras de Fernando Dacosta



Natália de Oliveira Correia GOSE • GOL (Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 1993) foi uma escritora e poetisa portuguesa, nascida no arquipélago dos Açores. ... A obra de Natália Correia estende-se por géneros variados, desde a poesia ao romance, teatro e ensaio.