quinta-feira, dezembro 31, 2009

Poemas inéditos de Juan Ramón Jiménez en un calendario español



ESTE AUTOR FEZ PARTE DA MINHA FORMAÇÃO EM LITERATURA COM SUA OBRA -PLATERO Y YO-PLATERO E EU- P VASCONCELOS

Juan Ramón Jiménez Mantecón (Moguer, 23 de dezembro de 1881 — San Juan, 29 de maio de 1958) foi um poeta espanhol.

Recebeu o Nobel de Literatura de 1956.

Entre outras obras escreveu "Melancolia", "Labirinto", "Estio", "Eternidades", "Poesia", "Beleza", "Canção" e "Platero e Eu".


"Balada del Jardín Eterno" es el nombre del "almanaque - libro" en el que se publican 12 textos desconocidos del Premio Nobel de Literatura 1956. Los poemas aluden a la pasión del autor por los jardines y la naturaleza y están ilustrados por el artista Pedro Garciarias.

Bajo la consigna de "Vivir todo el año al ritmo pausado y lírico del jardín", la editorial - y el hotel - "Ladrón de agua" de la ciudad de Granada, en España, acaba de lanzar un "almanaque - libro" en el que se incluyen 12 poemas inéditos del escritor Juan Ramón Jiménez. Los textos fueron seleccionados por Carmen Hernández Pinzón, sobrina nieta del poeta, y aparecen junto a ilustraciones del artista Pedro Garciarias.

«Juan Ramón siempre amó el jardín, fue un amor inculcado por su madre, la persona de quien él mismo dice que todo lo aprendió. Juan Ramón vivió la magia del jardín desde su infancia, y cuando murió su abuela escribió un poema donde decía que era el jardinero quien se la había llevado. En su obra la alusión al jardín es constante» contó Hernández Pinzón. Con una edición limitada, "Balada del Jardín Eterno" incluye un total de 13 poemas. Los textos inéditos fueron descubiertos en Madrid y en Puerto Rico, país en donde el poeta vivió gran parte de su exilio y en el que finalmente murió en 1958.

A fines del mes de noviembre, la Universidad de Puerto Rico anunció el comienzo de las tareas de digitalización del archivo del escritor, que se calcula que está compuesto por 200.000 manuscritos.POR EL CLARIN -REVISTA Ñ


Juan Ramón Jiménez

Inflama-me, poente: faz-me perfume e chama;
que o meu coração seja igual a ti, poente!
descobre em mim o eterno, o que arde, o que ama,
...e o vento do esquecimento arraste o que é doente!


Eu não voltarei. E a noite
morna, serena, calada,
adormecerá tudo, sob
sua lua solitária.
Meu corpo estará ausente,
e pela janela alta
entrará a brisa fresca
a perguntar por minha alma.

Ignoro se alguém me aguarda
de ausência tão prolongada,
ou beija a minha lembrança
entre carícias e lágrimas.

Mas haverá estrelas, flores
e suspiros e esperanças,
e amor nas alamedas,
sob a sombra das ramagens.

E tocará esse piano
como nesta noite plácida,
não havendo quem o escute,
a pensar, nesta varanda.


Encontro de duas mãos
que procuram estrelas,
nas entranhas da noite!


Está tão puro já meu coração,
que é o mesmo que morra
ou cante.


A terra leva-nos por terra;
mas tu, mar,
levas-nos pelo céu.


Que acontece a uma música,
quando deixa de soar;
e a uma brisa que deixa
de voar,
e a uma luz que se apaga?
Morte, diz: que és tu, senão silêncio,
calma e sombra?


Todas as rosas são a mesma rosa,
amor!, a única rosa;
e tudo está contido nela,
breve imagem do mundo,
amor!, a única rosa.


A rosa:
tua nudez feita graça.
A fonte:
tua nudez feita água.

A estrela:
tua nudez feita alma.


A solidão era eterna
e o silêncio inacabável.
Detive-me com uma árvore
e ouvi falar as árvores.


Quando eu estiver com as raízes
chama-me com tua voz.
Irá parecer-me que entra
a tremer a luz do sol.
POR http://www.astormentas.com/jimenez.htm

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