quinta-feira, agosto 27, 2009

Bienal do livro de Curitiba defende formação de novos leitores

Bienal do livro de Curitiba defende formação de novos leitores


DIMITRI DO VALLE
da Agência Folha, em Curitiba

A primeira edição da Bienal do Livro de Curitiba começa nesta quinta-feira com a promessa de deixar o caráter comercial em segundo plano para investir em discussões sobre a formação de novos leitores, meio ambiente e educação nas escolas.

Cerca de 400 mil visitantes são esperados na Expo Unimed, no bairro Campo Comprido, até o dia 4 de setembro.

Para enfatizar que uma bienal do livro deve servir como espaço para defender a leitura como item básico no desenvolvimento de uma pessoa, a organização chamou nomes consagrados da literatura nacional para conversar com o público, como os escritores Carlos Heitor Cony, Ruy Castro, Cristóvão Tezza e Moacyr Scliar.

Na área ambiental, a senadora Marina Silva (sem partido) também confirmou presença no evento e vai palestrar na noite desta sexta-feira. O curador da bienal, o dramaturgo e escritor carioca Alcione Araújo, afirma que a feira não foi estruturada para "se transformar num mero balcão de negócios" entre editoras e leitores.

A preocupação, diz Araújo, é investir em mesas redondas com autores conhecidos, além da difusão de oficinas literárias e exibição de filmes temáticos.

Autores conhecidos

Para Araújo, o sistema educacional do país perdeu a função de formar novos leitores, que, segundo ele, também era prioridade nas salas de aula do passado.

"Educação e cultura eram irmãs siamesas na escola, mas elas foram separadas. O projeto desta bienal quer resgatar essas irmãs, junto com o tema ambiental num planeta assolado de problemas causados pelo Homem", disse o dramaturgo.

Durante a bienal, dois auditórios foram criados para conferências destinadas a professores.

A programação completa da bienal pode ser acompanhada pelo site oficial www.bienaldolivrocuritiba.com.br.

BY http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u615283.shtml

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